9 de setembro de 2011

Texto: AS ORIGENS DO MUNDO ATUA


A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Caracterizada pelo intenso uso de máquinas movidas a vapor, pela divisão de tarefas como resultado da especialização do trabalho e pelo emprego de mão de obra assalariada. A Revolução Industrial teve inicio em meados do século XVIII na Inglaterra e consistiu em mudanças tecnológicas com um impacto muito profundo no processo produtivo das indústrias, afetando a vida social e econômica. Ou seja, com a evolução, descoberta da eletricidade e tudo mais, o homem passou a usar a máquina nas indústrias e deixar o serviço humano de lado, ou apenas para comandar as maquinas consistiu numa grande transferência de capitais do comércio para a produção industrial, baseada na mecanização da produção e no desenvolvimento de novas tecnologias; foi a transformação do trabalho braçal em mecânico.

CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Diminuição do trabalho artesanal e aumento da produção de mercadorias manufaturadas em máquinas; Criação de grandes empresas com a utilização em massa de trabalhadores assalariados; Aumento da produção de mercadorias em menos tempo; Maior concentração de renda nas mãos dos donos das indústrias; Avanços nos sistemas de transportes (principalmente ferroviário e marítimo) a vapor; Desenvolvimento de novas máquinas e tecnologias voltadas para a produção de bens de consumo; Surgimento de sindicatos de trabalhadores com objetivos de defender os interesses da classe trabalhadora; Aumento do êxodo rural (migração de pessoas do campo para as cidades) motivado pela criação de empregos nas indústrias; Aumento da poluição do ar com a queima do carvão mineral para gerar energia para as máquinas; Crescimento desordenado das cidades, gerando problemas de submoradias; Aumento das doenças e acidentes de trabalhos em função das péssimas condições de trabalho nas fábricas; Uso em grande quantidade de mão-de-obra infantil nas fábricas.

O IMPERIALISMO EUROPEU

Durante a Revolução industrial, por meio de uma política denominada imperialismo, ocorreu a ampliação das formas de exploração e dominação das nações mais ricas sobre as mais pobres (especialmente as da África e da Ásia). Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas. A intensificação da ação imperialista européia sobre esses continentes gerou vários conflitos entre as grandes potencias. O imperialismo teve como causa três problemas que os países europeus enfrentavam na época:
1)    
Produção excedente: A produção de mercadorias cresceu num ritmo muito mais rápido que o dos mercados consumidores. Isso gerou uma grande produção excedente, o que levou a disputa por novos mercados internacionais.
2)    
Excedente de capital: tornou-se necessário buscar outros locais do mundo para investir os excedentes de capital, originando uma disputa por novos territórios para melhores investimentos.
3)    
Abastecimento de matérias-primas: para a manutenção do  processo de produção industrial era essencial garantir o abastecimento de matérias-primas e de energia; já que em muitos países europeus não dispunham de reservas próprias ou suficientes desses recursos.
Para satisfazer essas necessidades, as potencias européias passaram a praticar um crescente imperialismo ocupando vastas áreas espalhadas pelo mundo. Foi um sistema de trocas internacionais que estava baseado na exportação de produtos industrializados e capitais e na importação de matérias-primas.
Para evitar maiores conflitos nesse processo, as potencias da época realizaram o congresso de Berlim, que contou com a participação de 14 países europeus além dos Estados Unidos e Rússia. O encontro serviu para delimitar as fronteiras de diversas áreas coloniais já ocupadas e estabelecer normas para a ocupação de novas áreas.

A Revolução Industrial foi responsável por inúmeras mudanças que podem ser avaliadas tanto por suas características 
negativas, quanto positivas. Alguns dos avanços tecnológicos trazidos por essa experiência trouxeram maior conforto à nossa vida. Por outro lado, a questão ambiental (principalmente no que se refere ao aquecimento global) traz à tona a necessidade de repensarmos o nosso modo de vida e a nossa relação com a natureza. Dessa forma, não podemos fixar o modo de vida urbano e integrado à demanda do mundo industrial como uma maneira, um traço imutável da nossa vida quotidiana. 

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