9 de setembro de 2011

Exercícios de Geografia 9° ano (ÁFRICA)


1) O continente africano possui inúmeras características semelhantes às observadas no Brasil, sobretudo no que se refere às características naturais.   O tipo climático encontrado numa das regiões brasileiras e denominado:

(   ) Clima subtropical.                (   ) Clima subtropical de altitude
(   ) Clima temperado.                 (   ) Clima equatorial.                       (   ) Clima semiárido.  
2)Com base no mapa, responda as seguintes questões:
a)      Qual é o mar que banha o norte da África?
b)      Quais países africanos são atravessados pelo trópico de Câncer?
c)      Qual país africano está mais próximo da Europa?
d)      Cite o oceano que banha a parte lesta da África.
e)      Quais são os limites naturais do sul da África?
f)       Em qual direção do continente africano localiza-se o mar vermelho?

3)       Sobre o relevo, o clima e a vegetação do continente africano, assinale v para as frases verdadeiras e f para as falsas:
a)      ( ) Possui duas cadeias montanhosas importantes, a do Atlas e a do Cabo.
b)      (  ) Representam os pontos mais elevados da África: o monte kilimanjaro e o Monte Quênia.
c)      (  ) É basicamente formado por planícies e dobramento modernos.
d)      (  ) A savana localiza-se ao redor das matas tropicais, representando uma vegetação rala formada por gramíneas e árvores esparsas.

4)       Quais elementos naturais podem ser utilizados para justificar o fato de maior parte de a África estar dentro da Zona Climática Intertropical?

5)        Identifique as características que se referem ao clima africano, referente à parte do Continente que é cortada pela  linha imaginária do Trópico de Câncer:

1. Elevada amplitude térmica.
2. Predomínio de baixas temperaturas e elevada umidade relativa do ar.
3. Elevada exposição à radiação solar.
4. Radiação solar amainada pela cobertura vegetal.
5. Índices pluviométricos elevados e bem distribuídos durante todo o ano.
 Assinale a alternativa que contém as afirmações corretas:

a) 1 e 3      b) 2 e 3       c) 4 e 2      d) 5 e 3         e) 2 e 5

6)       Observando o mapa-múndi, ele nos permite afirmar que a África apresenta:
a) a totalidade de suas terras no hemisfério sul.
b) a maior parte das suas terras na zona temperada do sul.
c) mais da metade de suas terras no hemisfério norte.
d) a maior parte de suas terras na zona temperada do norte.
e) a totalidade de suas terras na zona intertropical.

7)       Assinale as alternativas falsas (F) e as verdadeiras (V) sobre o continente africano.
a) (  ) É o mais populoso dos continentes.
b) (  ) É o mais povoado dos continentes.
c) (  ) É o continente de maior extensão territorial.
d) (  ) É o continente que apresenta o maior índice de pobreza e subdesenvolvimento.
e) (  ) É o continente com os maiores desertos.
f)  (  ) Apresenta as maiores taxas de crescimento demográfico do mundo.

A paisagem vegetal dominante na área caracterizada, por apresentar secas prolongadas, é a das estepes. A área em questão é:
a) Costa mediterrânea.

b) Vale do Nilo.
c) Sahel.
d) Vale do Congo.
e) Maghreb

Micropaíses

Quais são os micropaíses?

Abaixo relação com alguns dos menores países do mundo contendo sua localização, população e área territorial.
*Antigua e Barbuda, localizado no Caribe na América Central em uma área de 442 km2 com uma população estimada de 69 mil habitantes.
*São Cristóvão e Névia, situado no mar do caribe na América Central que possui uma área de 269 km2 com uma população de 46 mil habitantes.
*Dominica, Ilha do Caribe localizada na América Central com uma área de 751 km2 com população estimada de 72 mil habitantes.
*Barbados, Ilha do Caribe localizado na América Central com um território de 431 km2 e população de 271 mil habitantes.
*Santa Lúcia, Ilha do Caribe localizado na América Central com um território de 616 km2 e população de 16 mil habitantes.
*São Vicente e Granadinas, compões as ilhas do Caribe na América Central possui um território de 389 km2 e uma população de 117 mil habitantes.
*Mônaco, país localizado no continente europeu no sul da França possui território de 2 km2 com uma população de 32 mil habitantes.
*Liechtenstein, esta situado entre a Suíça e a Áustria no continente europeu seu território é de 160 km2 e possui uma população de 33 mil habitantes.
*Andorra, país localizado entre Espanha e França no continente europeu território de 453 km2 e população de 68 mil habitantes.
*San Marino, localizado dentro do território italiano em uma área de 60 km2 e população de 28 mil habitantes.
*Vaticano, localizado no continente europeu dentro do território italiano em uma área de 0,44 km2 e mil habitantes.
*Malta, localizado no sul da Europa em uma península possui um território de 315 km2 e população de 360 mil habitantes.
*Granada, ilha do Caribe localizado na América Central conta com uma área de 344 km2 com uma população de 102 mil habitantes.
*São Tomé e Príncipe, localizado no continente africano possui um território e população de 154 mil habitantes.
*Seicheles, ilha do continente africano possui território de 455 km2 e população de 84 mil habitantes.
*Barein, localizado em uma península do oriente médio em uma área de 678 km2 e população de 739 mil habitantes.
*Maldivas, Corresponde a um conjunto de ilhas localizadas no sul da costa asiática possui um território de 298 km2 e população de 328 mil habitantes.
*Micronésia, território fragmentado em forma de pequenas ilhas localizado no continente da Oceania sua áreas é de 707 km2 e sua população é de 122 mil habitantes.
*Cingapura, localizado no sul do continente asiático conta com um território de 641 km2 e população de 4,3 milhões de habitantes.
*Palau, micropaís constituído por ilhas, localizado no continente da Oceania seu território é de 487 km2 e possui uma população de 20 habitantes.
*Ilhas Marshall, localizado no extremo oriente do continente asiático possui um território de 181 km2 e uma população de 53 mil habitantes.
*Nauru, localizado no noroeste da Oceania conta com um território de 21 km2 e população de 13 mil habitantes.
*Tuvalu, país constituído por pequenas ilhas localizado a oeste da Oceania seu território é de 24 km2 e população de 11 mil habitantes.
*Kiribati, país localizado no noroeste da Oceania possui território de 849 km2 e uma população de 95 mil habitantes.
*Tonga, formado por pequenas ilhas no continente da Oceania localizado a oeste sua área é de 749 km2 e uma população de 101 mil habitantes.









Trabalhando o tema:

Os alunos poderão trabalhar com uma cópia do mapa-múndi seguindo a seguinte orientação:
1. Pesquise a localização dos países e marque em seu mapa com um ponto.
2. Procure informações adicionais sobre esses países em enciclopédias, almanaques, revistas diversas, jornais, livros, e na Internet, de modo a responder as seguintes questões:
a - Como são esses países?
b -Quais as relações desses países com os blocos econômicos?
c - Como vive a população dessas áreas?
d - Por que possuem territórios tão pequenos?
3. Puxe uma seta a partir do ponto de localização do país, para fora do mapa e construa um box para as informações relacionadas a cada um. Junte fotos do país e cole ao redor do mapa.

Obs.: o processo de elaboração do mapa interativo possibilitará a construção de conceitos relacionados à regionalização, geopolítica, cultura, condições de vida da população etc.

CORRENTES MIGRATÓRIAS DO NORDESTE

CORRENTES MIGRATÓRIAS DO NORDESTE

No século passado, a população do Nordeste correspondia a 46,7% da população brasileira. Esta participação veio diminuindo à medida que o Centro-Sul foi confirmando seu domínio econômico e acentuando as diferenças regionais. Hoje, a população nordestina corresponde a quase 30% da população brasileira... Esta diminuição, entre outras razões, está ligada à saída da população com destino a outras regiões.
Desde a década de 1950, vem ocorrendo a mudança de muitos nordestinos para outros estados, sobretudo São Paulo e Rio de Janeiro. Isto se explica pela combinação de vários fatores, dentre os quais se destacam:
a) a ocorrência de grandes períodos de secas;
b) a implantação de um sistema rodoviário que facilita o deslocamento da população para outros centros, em busca de melhores condições de vida;
c) o grande desenvolvimento econômico, ampliando a atração exercida pelo Centro-Sul, particularmente São Paulo e Rio de Janeiro;
d) a falta de política agrícola.
A partir da construção de Brasília, também o Centro-Oeste passou a atrair nordestinos.
As migrações internas.
Além das migrações para outras regiões, o Nordeste apresenta migrações internas, isto é, dentro da própria região. Tais migrações refletem, antes de tudo, a carência de trabalho no local de residência. Este fator de expulsão combina-se com a atração das áreas absorvedoras de mão-de-obra
O êxodo rural.
Além destes dois tipos de migração, o Nordeste enfrenta também o problema do êxodo rural. Como acontece em todo o país, a população está trocando o campo pela cidade.
Conseqüências do êxodo rural.
Dentre as graves conseqüências sociais do êxodo rural, podemos destacar:
a) A dificuldade de adaptação dos migrantes ao mercado de trabalho das cidades, ocasionando desemprego, subemprego e outros problemas.
b) A situação de inferioridade e de desvantagem em que é colocado o migrante em relação às oportunidades oferecidas na cidade.
c) O agravamento do problema de infra-estrutura urbana: abastecimento de água e luz, serviços de esgoto, saneamento, transportes, etc.
Migrantes e salários.
à medida que a população migrante nordestina se oferece dentro da região como mão-de-obra excedente, nas indústrias, no comércio e nos serviços, faz baixar os níveis de salários, uma vez que a maior oferta de emprego passa a ser maior que o número de empregos.
Texto: resumo feito pelo aluno José da Silva Santos da sexta série.

ATIVIDADES
1 - Agora pare um pouco. Considere a realidade em que você vive, responda:
a) Sua família tem migrantes?
b) De onde vieram?
c) Algum membro de sua família migrou para outros lugares? Por quê?
d) Você conhece outros migrantes na vizinhança?
e) De onde vieram?
f) E os vizinhos que se mudaram, para onde foram?
g) Quais as razões das mudanças.

Texto: AS ORIGENS DO MUNDO ATUA


A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Caracterizada pelo intenso uso de máquinas movidas a vapor, pela divisão de tarefas como resultado da especialização do trabalho e pelo emprego de mão de obra assalariada. A Revolução Industrial teve inicio em meados do século XVIII na Inglaterra e consistiu em mudanças tecnológicas com um impacto muito profundo no processo produtivo das indústrias, afetando a vida social e econômica. Ou seja, com a evolução, descoberta da eletricidade e tudo mais, o homem passou a usar a máquina nas indústrias e deixar o serviço humano de lado, ou apenas para comandar as maquinas consistiu numa grande transferência de capitais do comércio para a produção industrial, baseada na mecanização da produção e no desenvolvimento de novas tecnologias; foi a transformação do trabalho braçal em mecânico.

CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Diminuição do trabalho artesanal e aumento da produção de mercadorias manufaturadas em máquinas; Criação de grandes empresas com a utilização em massa de trabalhadores assalariados; Aumento da produção de mercadorias em menos tempo; Maior concentração de renda nas mãos dos donos das indústrias; Avanços nos sistemas de transportes (principalmente ferroviário e marítimo) a vapor; Desenvolvimento de novas máquinas e tecnologias voltadas para a produção de bens de consumo; Surgimento de sindicatos de trabalhadores com objetivos de defender os interesses da classe trabalhadora; Aumento do êxodo rural (migração de pessoas do campo para as cidades) motivado pela criação de empregos nas indústrias; Aumento da poluição do ar com a queima do carvão mineral para gerar energia para as máquinas; Crescimento desordenado das cidades, gerando problemas de submoradias; Aumento das doenças e acidentes de trabalhos em função das péssimas condições de trabalho nas fábricas; Uso em grande quantidade de mão-de-obra infantil nas fábricas.

O IMPERIALISMO EUROPEU

Durante a Revolução industrial, por meio de uma política denominada imperialismo, ocorreu a ampliação das formas de exploração e dominação das nações mais ricas sobre as mais pobres (especialmente as da África e da Ásia). Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas. A intensificação da ação imperialista européia sobre esses continentes gerou vários conflitos entre as grandes potencias. O imperialismo teve como causa três problemas que os países europeus enfrentavam na época:
1)    
Produção excedente: A produção de mercadorias cresceu num ritmo muito mais rápido que o dos mercados consumidores. Isso gerou uma grande produção excedente, o que levou a disputa por novos mercados internacionais.
2)    
Excedente de capital: tornou-se necessário buscar outros locais do mundo para investir os excedentes de capital, originando uma disputa por novos territórios para melhores investimentos.
3)    
Abastecimento de matérias-primas: para a manutenção do  processo de produção industrial era essencial garantir o abastecimento de matérias-primas e de energia; já que em muitos países europeus não dispunham de reservas próprias ou suficientes desses recursos.
Para satisfazer essas necessidades, as potencias européias passaram a praticar um crescente imperialismo ocupando vastas áreas espalhadas pelo mundo. Foi um sistema de trocas internacionais que estava baseado na exportação de produtos industrializados e capitais e na importação de matérias-primas.
Para evitar maiores conflitos nesse processo, as potencias da época realizaram o congresso de Berlim, que contou com a participação de 14 países europeus além dos Estados Unidos e Rússia. O encontro serviu para delimitar as fronteiras de diversas áreas coloniais já ocupadas e estabelecer normas para a ocupação de novas áreas.

A Revolução Industrial foi responsável por inúmeras mudanças que podem ser avaliadas tanto por suas características 
negativas, quanto positivas. Alguns dos avanços tecnológicos trazidos por essa experiência trouxeram maior conforto à nossa vida. Por outro lado, a questão ambiental (principalmente no que se refere ao aquecimento global) traz à tona a necessidade de repensarmos o nosso modo de vida e a nossa relação com a natureza. Dessa forma, não podemos fixar o modo de vida urbano e integrado à demanda do mundo industrial como uma maneira, um traço imutável da nossa vida quotidiana. 

Planos de Aula...


Regiões brasileiras
Luiz Carlos Parejo*
Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Conhecer as propostas de regionalização do Brasil e seus diferentes conceitos: as cinco regiões administrativas do IBGE, as três regiões geoeconômicas de Pedro Geiger e as quatro regiões apresentadas por Milton Santos, baseadas no conceito de meio técnico-científico-informacional (Santos, M. & Silveira, M. L. - "O Brasil: Território e Sociedade no início do Século 21", Rio de Janeiro, Record, 2002);
2) Compreender como os aspectos (ou sistemas) naturais e humanos criam espaços e estruturas que formam uma totalidade;
3) Analisar a formação das regiões nacionais a partir de heranças relacionadas ao meio natural, à ocupação territorial, à economia e aos sistemas (de transporte, de energia, de comunicação, etc.), entre outros fatores, que caracterizam e identificam cada uma das delas.
Estratégia
1) Produzir mapas das diferentes propostas de regionalização e um quadro comparativo das mesmas;
2) Ler os textos do site Educação sobre o tema;
3) Dividir os alunos em grupos para a realização de um debate sobre as três propostas de regionalização do Brasil. O professor também pode escolher uma das propostas, preferencialmente as cinco regiões criadas pelo IBGE, e pedir aos estudantes que relatem as características que tornam cada uma delas um lugar único e especial;
4) Pesquisar os representantes eleitos (da região e/ou Estado dos estudantes) no Senado e na Câmara dos Deputados. Fazer comparações entre as bancadas de cada Estado. Estimular o aluno a enviar um e-mail ou uma carta com sugestões para seus representantes.
Conceitos
Região, regionalização, organização do espaço e divisão territorial do trabalho.
Habilidades e competências
Analisar, compreender, descrever, localizar e pesquisar participação política e cidadania. Entender a formação do espaço a partir do conceito de região e incitar o interesse do aluno por uma participação política ativa.
Conclusão da atividade
1) Pedir aos alunos um texto sobre suas conclusões acerca do debate, argumentando contra ou a favor das propostas de regionalização, e uma nova proposta de organização nacional;
2) Propor a "semana das regiões (ou dos Estados)". Durante este período, os alunos deverão apresentar características únicas de cada região, como pratos típicos, literatura, costumes, danças, lendas e folclore.

Cartografia
Luiz Carlos Parejo*
Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos

1) Desenvolver a capacidade dos alunos de se orientar e localizar através de sistemas de referência e de outras convenções mundialmente aceitas;
2) Estabelecer relações espaciais a partir de diferentes fenômenos representados;
3) Produzir mapas simples a partir do uso de convenções e referências, como escala, orientação, legenda e fonte, entre outras;
4) Desenvolver a capacidade de ler e interpretar mapas;
5) Propor hipóteses a respeito da localização e intensidade dos fenômenos cartografados.
Estratégias
1) Propor a produção de um mapa livre da sala de aula. Em seguida, usando uma trena ou barbante, introduzir o conceito de escala (é aconselhável, nesta fase, desenvolver um projeto interdisciplinar com o professor de matemática);
2) Ler os textos sobre Cartografia no site Educação;
3) Apresentar as cores e os seus usos num mapa. Utilizar um Atlas para demonstrar a maneira como as cores quentes e frias são usadas. (fazer um trabalho interdisciplinar com o professor de artes, se possível);
4) A partir de mapas mudos, pedir para o aluno escrever as informações básicas necessárias num mapa (escala, orientação, título, fonte e autor) e pintá-los. Os mapas utilizados devem, de preferência, corresponder aos temas que serão desenvolvidos durante o ano, para que sejam objeto de análise e para valorizar sua importância;
5) Produzir textos a partir da observação dos mapas.
Conceitos
Localização, orientação, representação cartográfica, pontos de referência e relações espaciais.
Habilidades e competências
1) Capacidade de analisar, interpretar, descrever, orientar e relacionar;
2) Calcular distâncias reais a partir de mapas, orientar-se e localizar-se a partir do uso de guias de ruas da cidade, descobrindo o melhor trajeto a ser feito;
3) Ler e utilizar mapas para melhorar o entendimento sobre um determinado objeto de estudo.
Conclusão da atividade
1) A partir de mapas de diferentes escalas, calcular as distâncias a serem percorridas entre duas localidades e o melhor trajeto a ser seguido. Nesta etapa, é possível realizar um trabalho interdisciplinar com o professor de português, propondo que o aluno desenvolva uma história de uma viagem imaginária ou descrevendo uma que ele tenha realmente feito;
2) Peça uma fotocópia de um trecho do guia de ruas da cidade, que deve ser colada no centro de uma cartolina. Os alunos, então, devem tirar fotos de pontos de referência e colá-las ao redor do guia, indicando sua localização no mapa;
3) Montar um mural com os mapas.

Conhecendo a região Nordeste

Luiz Carlos Parejo*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Conceitos
Região Nordeste, desigualdades sociais, dinâmica econômica regional, divisão territorial do trabalho, latifúndio e concentração fundiária, dinâmica hidrológica de climas semi-áridos, impactos sociais e ambientais do uso dos recursos hídricos.
Objetivos
O aluno irá analisar, compreender, descrever, localizar, pesquisar, sintetizar, questionar. Também será capaz de entender a formação do nordestino com base em sua dinâmica regional e na interação homem-meio ambiente. Para desenvolver essas habilidades e competências, ele deverá:
1) Conhecer a diferença entre região geoeconômica e região administrativa do Nordeste, segundo a definição do IBGE);
2) Conhecer as diferentes sub-regiões nordestinas com base em suas diferenças naturais e sociais;
3) Produzir textos para a elaboração de um jornal, treinando a capacidade de síntese;
4) Saber usar/ler mapas, maquetes, gráficos e tabelas, importantes recursos para o entendimento da região. Essa leitura, bem como a implantação de dados nos mapas, permitirão que o aluno associe e correlacione os diferentes fenômenos abordados;
5) Compreender a dinâmica natural com base na interação dos elementos que a compõem: relevo, clima, vegetação (principalmente a caatinga e a Mata dos Cocais), hidrografia (principalmente os rios São Francisco, Paraíba e Jaguaribe e os afluentes intermitentes), solos, etc. A preocupação fundamental é elaborar uma análise baseada na interação dos sistemas naturais, procurando entender como eles se relacionam e como isso se reflete na paisagem natural, tão diferenciada;
6) Conhecer a ocupação territorial da região a partir dos ciclos econômicos, valorizando o ciclo da cana-de-açúcar e o uso da mão-de-obra escrava;
7) Localizar as principais cidades, avaliando a hierarquia urbana e as densidades demográficas, relacionando-as com os meios de transporte e com as sub-regiões;
8) Compreender a importância do Nordeste do ponto de vista da divisão territorial do trabalho;
9) Compreender a existência das desigualdades sociais internas e da dificuldade de quebrar o ciclo vicioso;
Estratégia
1) Propor a confecção de mapas das sub-regiões, densidade dos transportes, hierarquia urbana, clima, relevo, vegetação, hidrografia. Solicitar um texto comparando a ocorrência desses fenômenos nos diferentes mapas;
2) Pesquisar e ler os textos do Educação sobre o tema;
3) Pesquisar sobre a cultura regional: costumes, comidas, frutas, folclore, músicas, literatura (principalmente de cordel), etc.;
4) Construir uma maquete do relevo (altimetria) da região Nordeste e localizar: rios principais (perenes e alguns temporários, com as hidrelétricas e trechos navegáveis), maiores cidades, rodovias, localização das principais atividades econômicas, clima e o projeto de transposição do rio São Francisco;
5) Com base em filmes ("Abril Despedaçado", por exemplo) e documentários (sobre a moderna produção agrícola no Vale Médio do São Francisco, por exemplo), discutir as condições naturais e a situação social. Evite as abordagens que tratam o Nordeste como atraso ou o Nordeste moderno versus o Nordeste atrasado, que não se relacionam. Procure trabalhar com a concepção de coexistência e das relações entre os dois circuitos, e como um "não existiria" sem o outro;
6) Criar um jornal das sub-regiões do Nordeste. O jornal pode ser dividido em cinco partes. Na primeira, colocar um mapa das sub-regiões nordestinas e as notícias de cunho geral. As outras quatro devem apresentar notícias de cada uma das sub-regiões, destacando as desigualdades, os conflitos sociais e o dinamismo econômico verificado hoje na região. As artes plásticas (principalmente gravuras), a poesia regional e a literatura de cordel devem ser utilizadas;
7) Criar uma agência de viagens imaginária, com roteiros que passem por todas as sub-regiões. Sugerimos ao professor valorizar as qualidades do local e indicar lugares com forte potencial turístico;
Conclusão da atividade
1) Organizar uma exposição para apresentar as maquetes;
2) Entregar o(s) jornal(is) para o conjunto dos alunos e funcionários da escola, se possível.


Analisando um climograma
Luiz Carlos Parejo*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Conceitos
Clima, gráficos, estações do ano, tempo atmosférico.
Objetivos
O aluno será capaz de ler, analisar, compreender, descrever e produzir gráficos de climograma. Também será capaz de associar os dados à dinâmica ambiental e ao aproveitamento econômico. Para desenvolver essas habilidades e competências, ele deverá:
1) Construir um climograma, representando as variações de temperatura e precipitação;
2) Analisar um climograma, descrevendo a distribuição das temperaturas e das precipitações;
3) Associar a dinâmica climática com atividades econômicas determinadas, principalmente turismo e agropecuária;
4) Compreender que as variações de temperatura, umidade e precipitação anuais estão relacionadas com o preço de alguns produtos (leite, frutas, carne, etc.);
5) Compreender a relação entre as estações do ano e o deslocamento de populações (humanas e animais);
6) Perceber a relação entre as estações do ano e a sua própria realidade local (Quando chove mais? Existem deslizamentos de terra? Quando determinadas árvores e plantas, características do lugar, florescem ou dão frutos? Algumas doenças aumentam ou diminuem o número de casos em alguma estação do ano? Etc.).
Estratégia
1) Propor a confecção de climogramas de diferentes climas, latitudes e hemisférios (norte e sul);
2) Ler os climogramas e procurar descrever as variações de temperatura e precipitação (ex.: verão seco, inverno chuvoso, total pluviométrico anual, média máxima, média mínima, amplitude térmica, etc.);
3) Pesquisar situações opostas, levando em conta informações turísticas. Por exemplo: em qual estação do ano a Áustria recebe mais turistas para esquiar na neve ou em qual estação do ano as praias do sul do Brasil recebem maior número de turistas;
4) Pesquisar, no seu estado, quando (quais meses ou estações do ano) ocorrem os principais plantios e colheitas e se provocam deslocamentos de pessoas.
Conclusão da atividade
1) Dividir a sala em grupos e propor a criação de um folheto ressaltando as qualidades do clima local, com o objetivo de atrair turistas e/ou investimentos;
2) Fazer uma competição entre os diferentes folhetos;
3) Expor os diferentes climogramas e as paisagens naturais associadas a cada um deles.
Trabalho com o jornal
Luiz Carlos Parejo*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
O aluno será capaz de ler, analisar, compreender, interpretar e desenvolver o senso crítico. Também será capaz de questionar os interesses que norteiam a produção da informação dos grandes meios de comunicação. Para desenvolver essas habilidades e competências, ele deverá:
1) Saber identificar as informações básicas contidas em uma notícia;
2) Avaliar se o texto é claro;
3) Localizar, em um mapa, o lugar onde o fato, descrito no jornal, ocorreu, bem como o lugar onde a reportagem foi redigida;
4) Compreender que as informações produzidas pelos grandes meios de comunicação podem valorizar (exagerar) ou omitir determinados fatos atendendo interesses, opiniões e acordos;
5) Perceber que o jornal pode ser uma importante ferramenta de pesquisa, mas deve ser usado de forma crítica.
Estratégia
1) Xerocar uma reportagem curta para cada aluno e ensiná-los a identificar os elementos do discurso jornalístico:
·  O quê?
·  Quem?
·  Como?
·  Onde?
·  Por quê?
·  Quando?
(Observe que, muitas vezes, uma ou mais perguntas não são respondidas no texto jornalístico).
2) Pedir um resumo da notícia.
3) Solicitar a pesquisa de um texto jornalístico (notícia internacional) pequeno e localizar no mapa o lugar onde ocorreu o fato relatado pelo jornalista e onde se localiza a matriz do jornal.
4) Pesquisar uma notícia de conteúdo geográfico nacional ou internacional já trabalhado com os alunos e avaliar a abordagem dada pelo jornal (Você daria essa notícia de uma forma diferente? O que faltou no texto? Você acha que houve exagero ou o jornalista foi brando demais?).
5) Verificar como uma mesma notícia (nacional) foi apresentada em diferentes meios de comunicação, pelo menos três fontes diferentes (A abordagem foi a mesma? Porque um jornal abordou de forma diferente o tema?).
6) Pesquisar (pesquisa individual ou em grupo), na sua cidade, um fato considerado polêmico ou sobre o qual o aluno tenha uma opinião deferente da visão do jornal.
Conclusão da atividade
1) Fazer um debate e chamar um representante da imprensa para participar;
2) Fazer um jornal, com a participação dos alunos, sobre fatos conhecidos da coletividade (falta de asfalto, violência urbana, uma festa que aconteceu ou irá acontecer, um lugar interessante para ser conhecido, etc.), se possível usar fotos e valorizar a observação do espaço.

O que é espaço?

Luiz Carlos Parejo*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
O aluno deverá:
1) Compreender a organização do espaço e a sua construção;
2) Perceber que existem diferentes percepções acerca do que é espaço nas diferentes áreas do conhecimento.
A Geografia se preocupa com o espaço produzido a partir das relações da sociedade com a natureza e das relações sociais em si;
3) Compreender que as relações econômicas, sociais, políticas, culturais etc. se materializam na forma de casas, prédios, ruas, rede urbana, equipamentos, sistemas de transportes, sistemas de produção agrícola etc.
Esses objetos técnicos se fixam no espaço e permanecem por um certo tempo, convivendo com objetos de períodos mais recentes;
4) Perceber que equipamentos urbanos (objetos técnicos) mais antigos e novos formam o espaço atual, sendo que os antigos, muitas vezes, apresentam novos usos.
Como exemplo temos o uso atual dos antigos casarios coloniais e do período cafeeiro ou da cana-de-açúcar por redes de fast food e bancos, pontes que eram utilizadas para a passagem de animais e agora são usadas para passagem de automóveis;
5) Compreender que as análises e os estudos geográficos do espaço se realizam em uma perspectiva dialética de tempo e espaço e que o antigo e o novo interagem no processo de mudança, percebendo que esta herança espacial ajuda a entender a organização do espaço. Por exemplo, as cidades maiores de hoje, junto às linhas ferroviárias, correspondem a antigos entroncamentos ferroviários;
6) Compreender, a partir das abordagens anteriores, que o espaço é uma acumulação desigual de tempos e que se a lógica que o criou mudar, partes dele podem se transformar em um obstáculo e devem ser substituídos por novos objetos ou reaproveitados a partir de uma nova lógica.
Estratégias
1) Identificar, em um lugar da cidade: a rua da escola, a rua mais antiga, no bairro mais importante, no centro comercial etc. a arquitetura das edificações. Os alunos deverão fotografar estes imóveis e organizar as fotos a partir da idade deles (eles devem organizar as fotos de forma intuitiva, a partir da sua visão de mundo);
2) Escolher alguns imóveis e pedir para que os alunos descubram, através de pesquisas e entrevistas:
a) Quando cada edificação foi construída?
b) Como eram usadas no início (residência, comércio, indústria etc.)?
c) Qual é o uso atual?
d) O que foi modificado do projeto inicial?
e) O imóvel tem um valor de mercado elevado ou baixo?;
3) Pesquisar sobre o crescimento da mancha urbana da cidade (evolução) e/ou das modificações na área rural (rodovias, ferrovias, sistemas de irrigação, tamanho das propriedades etc.);
4) Localizar, em um mapa ou planta, a área pesquisada, indicando os itens e colocando legenda com informações auxiliares e explicativas;
5) A partir da análise empírica, apresentar os conceitos de: acumulação desigual de tempos, rugosidades (marcas do passado no espaço), relação sociedade-natureza, organização do espaço etc.;
6) A partir de filmes e/ou documentários e de um roteiro, apresentar as diferentes paisagens que formam a área pesquisada.
Correlacionar com os conceitos e avaliar como as heranças "ajudaram" ou "atrapalharam" o desenvolvimento do lugar (a presença ou a falta de rodovias, ferrovias, aeroportos ou hidrovias, por exemplo).
Conclusão da atividade
Convidar moradores antigos para comparar o lugar, como era e como é hoje. Convidar um representante da associação de bairro, um político ou um representante de uma ONG para um debate acerca dos problemas e potencialidades do lugar.
Montar um painel sobre alguns lugares, como eram antes e como são hoje. Podemos usar como exemplo os engenhos de cana no Nordeste, as cidades cafeeiras do Centro Sul, a capital de São Paulo, o Rio de Janeiro etc. ou comparar as capitais Salvador (no ciclo da cana), Rio de Janeiro (ciclo do ouro até 1960) e Brasília (a partir da sua construção). Observar que as mudanças em Brasília foram muito pequenas.
Conceitos
Espaço, construção do espaço, acumulação desigual de tempos, rugosidade, relação sociedade-natureza.
Habilidades e Competências
Ler, observar, analisar, interpretar, compreender, selecionar e elaborar sistemas de investigação, reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual os processos históricos construídos em diferentes tempos, descrever, localizar, pesquisar, sintetizar, questionar.

Demografia
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivo
Levar a coletividade dos alunos a produzir um Painel Demográfico, com textos e imagens, sobre o tema proposto.
Ponto de partida
Comentário
O estudo da pirâmide demográfica brasileira engloba uma grande diversidade de conhecimentos, de conceitos específicos de demografia a conhecimentos históricos, geográficos e sociais mais amplos. O objetivo desse trabalho é abordar simultaneamente vários aspectos do crescimento populacional no Brasil e traduzi-los numa exposição que pode ser visitada por toda a comunidade escolar. Tornar público o resultado das pesquisas dos alunos é uma forma importante de valorizar o conhecimento adquirido.
Estratégias
1) Dividir a classe em grupos;
2) Encarregar cada um deles de pesquisar um dos períodos de crescimento da população brasileira ou um dos aspectos relacionados a esse crescimento. Exemplo de temas de pesquisa:
a) impacto das imigrações no crescimento populacional;
b) a primeira fase de transição demográfica no Brasil;
c) a segunda fase de transição demográfica no Brasil;
d) taxa de fecundidade no Brasil;
e) conseqüências da urbanização;
f) crescimento populacional e estrutura etária;
3) Durante a pesquisa, cada grupo deverá providenciar material impresso, fotos, desenhos e gráficos para montar o seu painel.
Produto final
Será montado um painel contínuo numa parede de grande extensão da escola. Esse painel deve seguir uma linha cronológica e absorver o trabalho dos vários grupos. Convidados, familiares e membros da comunidade escolar devem visitar a exposição e registrar sua opinião num livro de visitas, que será depois lido pelos alunos.



África
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
Conhecer características gerais dos países que integram o continente africano. Fazer um reconhecimento sumário desses países, identificando área, população, língua e capital. Localizar corretamente os países no mapa da África.
Comentários
Sabemos que a reflexão sobre a realidade física e humana do continente africano é complexa e depende de um conhecimento abrangente e aprofundado do tema.
No entanto, acreditamos ser possível iniciar um trabalho exploratório usando os recursos visuais de mapas e as possibilidades do site Educação. As atividades dessa aula ou conjunto de aulas visam familiarizar o aluno com a realidade dos países da África, de forma lúdica e motivadora.
Material
O texto África: Continente provavelmente é o berço da humanidade pode servir de base para o trabalho em classe.
Estratégias
Siga os passos para desenvolver a brincadeira do Líder-Viajante.
1) Leitura e debate sobre os dois textos apontados acima;
2) Em trabalho em casa (no site) ou com as informações reproduzidas em classe, estudar os países da África, memorizando as seguintes características de cada um: área (aproximada), população (aproximada), língua e capital;
3) Em classe, apresentar na lousa ou reproduzir algumas cópias do mapa da África, como aparece em "África: continente é provavelmente berço da humanidade";
4) Dividir os aluno em grupos de quatro ou cinco. Cada grupo elegerá um líder, que apontará o país no mapa. Os outros participantes do grupo (os viajantes) devem, então, cada um individualmente, preencher sua ficha do país;
5) O líder faz a correção das fichas, atribuindo um ponto para cada resposta correta;
6) O professor anota na lousa os pontos conquistados por cada grupo em todas as rodadas;
7) Comparam-se os pontos de todos os grupos, elegendo o grupo vencedor;
8) Ao final da atividade, o professor escolherá no mapa o país, e todos os alunos da sala deverão preencher a ficha.
Avaliação
A critério do professor, a pontuação dos grupos durante a atividade poderá ser considerada como instrumento de avaliação.

Bacias hidrográficas no Brasil

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Organizar a apresentação "Rios do Brasil: bacias hidrográficas brasileiras";
2) Conhecer as principais características das quatro bacias hidrográficas principais do território brasileiro, que cobrem 80 % de sua superfície: Amazônica, Tocantins, Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e São Francisco.
Ponto de partida
O ponto de partida é a leitura do texto Hidrografia - Conheça as principais bacias hidrográficas brasileiras. Conforme o desenvolvimento do projeto, passam a ser utilizados também os seguintes links específicos incluídos no texto: Bacia Amazônica, Bacia do São Francisco, Bacia do Tocantins-Araguaia e Bacia Platina.
Comentário
O conteúdo "bacias hidrográficas" abrange conhecimentos inter-relacionados e aspectos complexos, como a disponibilidade e o uso da água, a importância ambiental, econômica, política e social dos rios que formam as principais bacias hidrográficas brasileiras. Ao desenvolver a pesquisa em grupo visando a apresentação do tema para um público externo, o aluno relaciona de forma efetiva os diversos conhecimentos que fundamentam a exposição do tema.
Estratégias
O Projeto "Rios do Brasil - bacias hidrográficas brasileiras" tem como principal objetivo disponibilizar para o aluno e para a comunidade conhecimentos sobre nossas bacias hidrográficas. Em três etapas:
1ª) Contextualizar o tema organizando um debate em classe sobre os rios que passam pela região onde fica o colégio. Levantar questões como as seguintes: Que rios os alunos conhecem? Qual a relação que o homem estabelece com os rios? (Por exemplo, energia elétrica, transporte, pesca, lazer...) De onde vem a água que bebemos e utilizamos para nosso dia a dia? Onde ficam as represas que abastecem nosso consumo? Que rios abastecem essas represas?;
2º) Realizar aulas expositivas com os textos apontados nos links, organizando o conhecimento teórico do aluno;
3º) Dividir os alunos em quatro grupos de trabalho. Cada grupo será responsável pela pesquisa sobre uma bacia hidrográfica. Esse grupo, além de pesquisar os dados referentes à bacia hidrográfica estudada, deverá criar estratégias de apresentação da matéria. Podem ser utilizadas, por exemplo, maquetes, dramatização, apresentação de slides ou cartazes sobre o assunto;
4º) Realizar um ensaio geral com a apresentação dos quatro grupos de trabalho, estipulando um tempo para cada grupo realizar sua apresentação. Acertar detalhes, como o local da apresentação, a organização dos materiais e equipamentos que serão utilizados e a ordem de entrada dos participantes.
Produto final
Apresentação do evento "Rios do Brasil - bacias hidrográficas brasileiras". Podem ser convidados os demais alunos do colégio, professores, pais e familiares e a comunidade interessada.

Geologia e geomorfologia
Luiz Carlos Parejo*
Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos

1) Conhecer as diferentes teorias sobre a formação do Universo, do Sistema Solar e da Terra;
2) Compreender como a dinâmica interna da Terra reflete nas diferentes camadas que a formam e como são criadas as macroestruturas de relevo na superfície;
3) Associar esses processos aos diferentes modos de ocupação do planeta;
4) Relacionar a Teoria da Tectônica de Placas com eventos catastróficos, como terremotos e tsunamis, além de suas localizações.
Estatégias
1) Propor a produção de uma maquete representando as diferentes camadas que formam a estrutura interna da Terra;
2) Ler os textos sobre tectônica de placas, vulcanismo e escala Richter no site Educação;
3) Exibir um filme que enfatize a importante relação desses processos com a vida no planeta. Exemplos: "O Núcleo", "O Inferno de Dante" e "Tsunami";
4) A partir de mapas, o aluno deve localizar as áreas de maior atividade vulcânica, sísmica e de tsunamis no mundo, e depois produzir um texto com suas conclusões;
5) Pesquisar os temas propostos em sala de aula. Exemplos: como outras culturas explicam a formação da Terra, do Sol, da Lua e do Universo; como é um vulcão e como ele "funciona".
Conceitos
Processos internos da Terra, tempo geológico, teorias sobre a formação da Terra.
Habilidades e competências
1) Capacidade de analisar, interpretar, descrever, localizar, pesquisar, associar e relacionar;
2) O aluno deverá ser capaz de entender/explicar os processos internos da Terra mais importantes, as paisagens formadas na superfície e como o homem diminui o impacto desses processos através da tecnologia.
Conclusão da atividade
1) Construir uma maquete explicativa com as zonas convergentes, ou áreas de choque de placas tectônicas (exemplos: Andes, Himalaia, Alpes, Fossa das Marianas e Vitjaz), e divergentes, ou áreas de separação de placas tectônicas (exemplos: dorsal mesoatlântica);
2) Construir uma maquete de um vulcão, se possível, colocando gelo seco na chaminé, para parecer mais real;
3) Montar uma exposição com as maquetes, imagens de vulcões, conseqüências de abalos sísmicos e datas e mapas indicando a ocorrência dos maiores terremotos.

Conhecendo a região Sudeste

Luiz Carlos Parejo*
Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
O aluno irá ler, analisar, interpretar, compreender, selecionar e elaborar sistemas de investigação e de resolução de problemas; reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual os processos históricos, construídos em diferentes tempos; descrever, localizar, pesquisar, sintetizar, questionar. Ele deverá:
1) Compreender a importância econômica da Região Sudeste, principalmente com base na indústria, na agropecuária moderna e no setor de serviços avançados;
2) Produzir/usar/ler/interpretar mapas, maquetes, gráficos e tabelas para identificar, localizar e entender as singularidades ou generalidades da região Sudeste e das sub-regiões, comparando com o restante do país;
3) Compreender a dinâmica natural com base na interação dos elementos que a compõem: relevo, clima, vegetação, hidrografia, solos, etc. e relacionar com a ocupação econômica, valorizando modificações, impactos ambientais e para a saúde humana;
4) Conhecer como ocorreu a ocupação territorial a partir dos ciclos econômicos e das relações com as outras regiões brasileiras. Reconhecer, na paisagem, as rugosidades espaciais, isto é, a herança materializada em objetos técnicos como conseqüência de diferentes épocas históricas, e seu uso atual (como o uso dos antigos casarios coloniais e do período cafeeiro por redes de fast food e bancos);
5) Localizar as principais cidades, avaliando a hierarquia urbana e as densidades demográficas, relacionando-as com os meios de transporte (ferrovias, rodovias, hidrovias, porto e aeroportos). Compreender a importância dos fluxos materiais e imateriais;
6) Compreender a importância da região Sudeste, no aspecto econômico, no contexto nacional e internacional.
Estratégia
1) Propor a confecção de mapas de clima, relevo, vegetação, hidrografia e impactos/problemas ambientais mais graves. Solicitar um texto comparando a ocorrência desses fenômenos nos diferentes mapas e relacionando-os;
2) Pesquisar a localização das principais áreas industriais - especialmente os tecnopólos - e relacioná-la com a ocorrência de centros de pesquisa/universidades e infra-estrutura moderna;
3) Construir um mapa indicando a distribuição da pobreza na região, associando-a com as atividades econômicas desenvolvidas e/ou a concentração fundiária e/ou presenças de infra-estrutura moderna;
4) Procurar informações sobre a agropecuária moderna e rudimentar, apresentando suas localização e características;
5) Com base em filmes e documentários, e num roteiro, apresentar as diferentes paisagens que formam a região e o modo de vida de sua população;
6) Comparar o ritmo de vida, as desigualdades sociais internas e a ocorrência da violência nas grandes cidades (de preferência São Paulo e Rio de Janeiro) e nas cidades de pequeno porte. Estimular os alunos a explicar as diferenças (desestimular abordagens preconceituosas) e evitar dar respostas prontas; em vez disso, propor ou valorizar as soluções que respeitem a legalidade, a ética e a inclusão social.
Conclusão da atividade
Criar um painel sobre os problemas urbanos e visitar uma fábrica ou uma cidade de grande porte e conhecer as suas diferentes paisagens.
Conceitos
Região Sudeste, Sistemas Técnicos, Hierarquia Urbana, Estruturação do Espaço Econômico, Condições Gerais de Produção Industrial, Sistemas Técnicos, Meio Técnico-Científico-Informacional.

Conhecendo a região Amazônica

Luiz Carlos Parejo*
Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Ponto de partida
Leitura do texto Amazônia brasileira no site Educação do UOL.

Objetivos
O aluno irá analisar, compreender, descrever, localizar, pesquisar, elaborar sínteses, questionar. Ele deverá ser capaz de entender a formação do espaço amazônico e a importância da preservação/conservação do meio ambiente. Além disso, deverá:
1) Conhecer a diferença entre a região Norte e a região Amazônica com base nas propostas de regionalização apresentadas anteriormente;
2) Saber usar/ler mapas, maquetes, gráficos e tabelas, importantes recursos de entendimento da região. Baseado nessa leitura e na implantação de dados nos mapas, associar e correlacionar os diferentes fenômenos abordados;
3) Compreender a dinâmica natural com base na interação dos elementos que a compõem: relevo, clima, vegetação (deve ser priorizada), hidrografia, solos, ciclo do carbono, dos nutrientes e da água. A preocupação fundamental é criar uma análise baseada na interação dos sistemas naturais, procurando entender como eles se relacionam e que existe um equilíbrio a ser mantido;
4) Conhecer como ocorreu a ocupação territorial com base na importância dos rios, na construção das rodovias, na expansão da agropecuária, na garimpagem, nos projetos governamentais e privados e nos impactos ambientais associados;
5) Localizar as principais cidades, avaliando a hierarquia urbana e as densidades demográficas e relacionando-as com os meios de transporte;
6) Compreender a importância da Amazônia, do ponto de vista ambiental e econômico, no contexto nacional e internacional;
7) Avaliar os efeitos de uma ocupação descontrolada e inadequada da Amazônia.
Estratégia
1) Propor a confecção de mapas de clima, relevo, vegetação, hidrografia. Solicitar um texto comparando a ocorrência desses fenômenos nos diferentes mapas;
2) Pesquisar a cultura regional (costumes, comidas, frutas, folclore, músicas, etc.), a importância do ecossistema amazônico para o mundo e os impactos ambientais associados ao efeito estufa;
3) Construir uma maquete do relevo (altimetria) da região Norte ou amazônica e localizar rios principais, as maiores cidades, as rodovias, a vegetação (com as áreas de desmatamento mais intenso). A maquete deve ser uma síntese do que foi estudado. O aluno deve ser estimulado a colocar, na maquete, as informações que coletou;
4) Com base em filmes e documentários, e num roteiro, apresentar as diferentes paisagens que formam a região e o modo de vida da população.
Conclusão da atividade
Apresentar as maquetes numa exposição e, em cartazes, os impactos do efeito estufa sobre a Amazônia.

Localização industrial no mundo
Luiz Carlos Parejo*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos

O aluno deverá:
1) Conhecer as diferenças na evolução da industrialização entre os países de industrialização clássica ou original (relacionada à 1ª e 2ª Revoluções Industriais) e os países de industrialização tardia (ressaltando as diferenças entre as características da industrialização brasileira e a dos tigres asiáticos, por exemplo).
2) Localizar a distribuição das indústrias no mundo, diferenciando as indústrias de alta tecnologia (tecnopólos) e indústrias tradicionais.
3) Reconhecer que a localização da indústria está relacionada a diferentes fatores de atração como a proximidade das fontes de matéria prima (siderúrgicas), energia elétrica barata (alumínio), mão de obra barata (vestuário, calçados, etc.), proximidade com o mercado consumidor (automobilística e petroquímica), etc.
4) Reconhecer que a evolução da indústria está associada ao desenvolvimento da capacidade produtiva, avanços da ciência e tecnologia e expansão dos fatores de produção (mão-de-obra, transporte, energia, mercado consumidor, capital dinheiro, matéria-prima) da tendência de uniformização do meio técnico-científico-informacional.
5) Relacionar as mudanças da localização mundial da indústria atual à globalização (e a busca de vantagens comparativas) e a tendência de uniformização do meio técnico-científico-informacional associado à guerra fiscal.
6) Compreender como os lugares procuram atrair investimentos industriais específicos oferecendo vantagens (pesquisa científica e tecnológica, redução de impostos, obras de infra-estrutura, etc.).
7) Identificar o conflito entre crescimento industrial a partir do atual modelo hegemônico (uso de combustíveis fósseis, formação da sociedade de consumo, redução dos custos de produção industrial através da busca de países com leis ambientais brandas, etc.) e o meio ambiente.
Estratégia
1) Apresentar as características da evolução da industrialização a partir da lógica capitalista.
2) Através do mapa, localizar os principais aglomerados industriais no Mundo.
3) O aluno deverá pesquisar os temas propostos em sala de aula.
4) Assistir um filme ou documentário sobre a indústria (exemplo: "O Informante", que relata as ações da indústria do cigarro nos EUA e a sua despreocupação com a saúde dos seus consumidores).
5) Comparar os modelos de desenvolvimento industrial em diferentes partes do mundo.
6) Associar a localização industrial com problemas ambientais (exemplo: chuva ácida, inversão térmica, problemas de saúde, etc.).
Conclusão da atividade
1) Realizar um debate sobre os modelos de industrialização no mundo a partir da experiência brasileira e propor mudanças (comparar, de preferência, com o Japão, China e Tigres Asiáticos).
2) Montar um painel colocando um mapa mundi ao centro e, puxando linhas e setas, colar embalagens e/ou etiquetas (pode ser utilizada fotos ou fotocópias) de produtos industriais, indicando o lugar onde foi produzido e a localização da matriz (usar cores e símbolos diferentes para a filial e a matriz).
Conceitos
Meio técnico-científico-informacional, relação sociedade-natureza, manufatura, indústria, localização industrial, guerra dos lugares, multinacionais, globalização, neoliberalismo.
Habilidades e Competências
Capacidade de analisar, interpretar, descrever, localizar, pesquisar, associar, debater e relacionar. O aluno deverá ser capaz de entender/explicar a lógica da distribuição industrial no mundo e a sua evolução.

Revoluções agrícola, verde e transgênica

Ângelo Tiago de Miranda*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Objetivos

1) Observar que mesmo com as revoluções na atividade agrícola, cujo principal efeito foi o aumento da capacidade de produção, há diversas regiões no mundo vivendo as tragédias da subnutrição e da fome;

2) Conhecer as características e as consequências das revoluções agrícola, verde e transgênica;

3) Analisar as vantagens e as desvantagens das culturas transgênicas;

4) Comentar sobre a situação do Brasil em relação aos transgênicos e analisar a questão da legalidade ou não do uso desse tipo de cultivo.

Ponto de partida

Leitura do texto "Revoluções agrícola e verde e transgênicos".

Estratégias

1) Inicialmente, apresente aos alunos duas imagens: a primeira retratando uma plantação moderna, com a presença de tratores, por exemplo; a segunda, uma plantação tradicional, com a presença de animais desempenhando algum trabalho, ferramentas rudimentares e muitos trabalhadores. Peça para os alunos observarem as figuras e, em seguida, solicite que respondam no caderno às questões: Qual das figuras representa uma forma de agricultura moderna? E uma tradicional? Por quê? Na sequência, indique alguns alunos para lerem as respostas e faça comentários a respeito.

2) Comente que o Brasil e o mundo vivem uma contradição, pois, apesar de o espaço rural brasileiro e de vários países se modernizar (mecanização agrícola, uso da biotecnologia, etc.), o que propiciou um aumento da capacidade de produção, parte da população ainda vive em condições miseráveis. Cite a estatística da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), segundo a qual, no início do século 21, 852 milhões de pessoas viviam em estado de fome crônica, sendo que 815 milhões nos países subdesenvolvidos. Apresente para os alunos o gráfico intitulado "Pessoas subnutridas em 2001-2002", presente no artigo citado acima.

3) Aproveite para trabalhar os conceitos de fome crônica e fome aguda. A primeira leva à morte por inanição e é definida por um critério quantitativo, medido pelo baixo consumo de calorias. Já a segunda, também conhecida como subnutrição, muito mais disseminada no mundo que a fome aguda, é menos evidente. Define-se por critérios qualitativos (alimentação deficiente em proteínas) e traz consequências graves à saúde e à formação física e mental dos indivíduos.

4) Nesse momento, comece a discorrer sobre a evolução da agricultura no mundo. Informe que ocorreram profundas mudanças na atividade agrícola, sendo que essas mudanças, por serem grandes, foram chamadas de revoluções. Fale sobre a Revolução Neolítica e a Revolução Industrial, contextualizando-as em termos históricos e explicando como elas influenciaram a agricultura.

5) Informe que, a partir da década de 1960, ocorreu a chamada Revolução Verde. Explique que esse termo foi originalmente utilizado para referir-se à invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um aumento na produção em países subdesenvolvidos. Ela aumentou a produção agrícola de muitos países, como Brasil e Índia, mas a fome ainda não foi superada (o gráfico citado revela os resultados insuficientes). Vale também discutir os efeitos negativos da Revolução Verde: acréscimo dos gastos com o cultivo; endividamento dos agricultores; aumento da submissão de muitos países em relação ao mercado dos países ricos; subordinação aos interesses das grandes empresas agroindustriais; possibilidade de ocorrer a homogeneização das espécies agrícolas e a diminuição da biodiversidade; as culturas podem torna-se vulneráveis ao ataque de certas espécies, quando baseadas em variedades de plantas uniformes; expulsão dos agricultores do campo, por não mais estarem em condições de concorrer com empresas de grande porte; estagnação da produtividade; esgotamento dos solos; e crescimento do uso de pesticidas, herbicidas e fertilizantes, o que coopera para a poluição ambiental, além de contaminar os alimentos com resíduos tóxicos.

6) Em seguida, informe que, atualmente, o termo Revolução Verde ressurgiu com a questão dos transgênicos. Aproveite para analisar a questão. Em primeiro lugar, peça para procurarem no dicionário o significado da palavra transgênico e lerem os resultados encontrados. Escreva alguns significados na lousa. Partindo deles, explique as técnicas utilizadas na produção dos transgênicos, apontando os maiores países produtores e os produtos mais cultivados. É importante ressaltar que há uma polêmica internacional sobre a aplicação da biotecnologia à agricultura. Os produtos transgênicos são largamente utilizados em alguns países, mas há uma resistência significativa ao seu consumo em importantes mercados. Levante as seguintes questões para os alunos pesquisarem e responderem: quais são os argumentos utilizados nesse debate internacional? Quais os pontos a favor na utilização dos produtos transgênicos? Você é favorável ao consumo de produtos transgênicos? Por quê?

7) Elabore um quadro na lousa contendo duas colunas. Na primeira, escreva pontos a favor; e na segunda, pontos contra. Peça para que cada aluno fale um ponto a favor e um contra. Escreva na lousa o resultados e comente-os. Comente que algumas das suspeitas que pairam sobre a criação de organismos geneticamente modificados, comum em vários países e também no Brasil, não se fundamentam em fatos cientificamente comprovados. Procure evitar uma abordagem maniqueísta do assunto. Destaque que, como qualquer tecnologia, a manipulação genética deve ser avaliada criteriosamente para que ofereça segurança. Alguns estudos científicos indicam que a produção de alimentos transgênicos, por exemplo, não trazem ameaças à saúde humana ou ao ambiente. Feche o debate lembrando a necessidade do acompanhamento permanente dos eventuais efeitos dos produtos transgênicos sobre a alimentação humana.

8) E a utilização dos transgênicos no Brasil? Comente que a controvérsia envolve órgãos oficiais, governos estaduais, produtores, institutos de pesquisa agrícola e organizações não governamentais. Num pólo, há os que defendem a posição de que o Brasil deve se tornar um produtor e exportador de transgênicos, por meio de institutos de pesquisa como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). No pólo oposto, há os que defendem a proibição completa do cultivo de transgênicos. Peça para os alunos pesquisarem e responderem às seguintes questões: Quais são os atores dessa controvérsia? Quais são os fundamentos de cada posição? Como tem evoluído o debate? Ouça as respostas dos alunos e comente-as.

 

Haiti
Luiz Carlos Parejo*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos

O aluno deverá:
1) Localizar o Haiti no contexto da América Central.
2) Conhecer o espaço físico do Haiti: clima, relevo, vegetação original etc. e associar com a ocupação econômica.
3) Compreender a ocupação européia a partir do extermínio indígena, da implantação do sistema de plantation (grandes propriedades agrícolas com cultivos para exportação) e do uso da mão-de-obra escrava negra.
4) Compreender a relação entre as formas coloniais de dominação e ocupação e as desigualdades sociais atuais (concentração de renda, por exemplo).
5) Compreender, a partir da evolução política do Haiti, que a ditadura, a concentração de poder e o uso da violência política dificultam o aparecimento de uma sociedade menos desigual e geram outras formas de violência.
6) Entender a presença e as ações geopolíticas e geoestratégicas dos EUA na região e, em particular, no Haiti, a partir da hegemonia direta americana (a América Central é considerada o "quintal" dos EUA).
7) Entender que a criação de uma estrutura de poder ditatorial, quando esta termina, tende a preservar determinadas alianças que dificultam a estabilidade política e as mudanças.
8) Entender que as desigualdades sociais, quando intensas, geram formas espaciais de exclusão (como as favelas) e de controle social, especialmente em espaços urbanos.
9) Comparar, preservando as diferenças, as similaridades entre o Haiti (ou Porto Príncipe, a sua capital) com o Brasil ou alguma grande cidade brasileira.
10) Compreender os interesses estratégicos do Brasil ao mandar tropas ao Haiti.
Estratégias
1) Ler o texto sobre o Haiti do site Educação.
2) Apresentar, através de mapas, o clima, relevo, vegetação, hidrografia etc. e associar com as atividades econômicas e densidade territorial (se possível).
3) Apresentar a evolução política do Haiti, particularmente o domínio da família Duvalier, a tentativa de democratização e a presença das tropas da ONU.
4) Pesquisar sobre os problemas sociais no Haiti, composição da população, urbanização, e comparar com dados do mundo e da América Central, principalmente em relação ao IDH.
5) Ouvir e analisar a música "Haiti", de Caetano Veloso e Gilberto Gil, e tecer comparações com o Brasil.
Conclusão da atividade
1) Criar um painel com imagens sobre o Haiti, apresentando seus problemas e aspectos positivos.
2) Propor a elaboração de contos, pinturas, poesias e músicas sobre o Haiti.
3) Realizar um debate, com a apresentação das poesias, músicas e outras abordagens artísticas e culturais.
Conceitos
Exclusão espacial, desigualdades sociais, cidadania, imperialismo, geopolítica, hegemonia.
Habilidades e competências
Analisar, compreender, descrever, mapear, localizar, pesquisar, resumir, questionar, propor, debater.
*Luiz Carlos Parejo é geógrafo e professor de colégios da rede privada e de cursos pré-vestibulares.