9 de setembro de 2011

 Demografia

Os diferentes aspectos demográficos, tais como: população absoluta, densidade demográfica, crescimento demográfico, crescimento populacional, distribuição geográfica da população, estrutura etária, estrutura profissional e migrações, entre outros, costumam ser alvos de estudo e preocupação dos diversos especialistas.
A análise de dados demográficos e sua comparação com dados socioeconômicos permitem aos dirigentes de um Estado o conhecimento da realidade quantitativa e qualitativa da população e a elaboração de medidas de ordem prática.

POPULAÇÃO ABSOLUTA E DENSIDADE DEMOGRÁFICA OU POPULAÇÃO RELATIVA
População absoluta (é o número total de habitantes de um lugar (país, cidade, região, etc.). Quando um determinado lugar possui um grande número de habitantes, dizemos que ele é populoso ou de grande população absoluta; quando possui um pequeno número de habitantes, dizemos que é pouco populoso ou de pequena população absoluta. A população mundial hoje é de cerca de 6.612.835.211. Os cinco países mais populosos do mundo no ano 2007, são:
China ( 1.302.607.897);
Índia (1.090.264.388);
Estados Unidos ( 302,648.084);
Indonésia (238.893.453) e
Brasil (193.027.987).
A densidade relativa ou densidade demográfica é a média de habitantes por quilômetro quadrado (Km²). Para obtê-la , basta dividir a população pela área. Quando um determinado território possui elevada densidade demográfica, dizemos que ele é densamente povoado; quando possui baixa densidade demográfica, dizemos que é fracamente povoado.
Os países populosos não são necessariamente densamente povoados. Apesar de terem uma população absoluta elevada, muitos países possuem grande área territorial. Por outro lado, nem todos os países densamente povoados são necessariamente populosos.
Alguns países são ao mesmo tempo populosos e povoados é o caso da Índia, que, apesar de ter uma área territorial grande (3.287.590 Km²), é muito populosa, contanto com 1.080.264.388 habitantes, é densamente povoado (329 hab/Km²).
Outros países não são sem populosos nem povoados, como é o Canadá, que conta com 9.970.610 Km² e 31.612.897 habitantes, apresentado, portanto, uma densidade demográfica de 3,2 hab/Km².
Apesar de ser bastante difundida e utilizada, saber a densidade de um país é uma informação bastante vaga. Por se tratar de uma média, a partir dela nada podemos concluir a respeito da distribuição efetiva da população do país pelo território.

 AS TAXAS DE CRESCIMENTO
O tamanho de uma população qualquer é o resultado de entradas ou somas e saídas ou subtrações. As entradas ou somas correspondem aos nascimentos e imigrações, ao passo que as saídas ou subtrações correspondem aos óbitos e emigrações. Assim, ao considerarmos o tamanho da população brasileira, ao longo dos tempos, temos que levar em conta não só o crescimento natural como também o saldo migratório, isto é, a diferença entre o número de imigrantes e de emigrantes.
É evidente que, no caso da população mundial, as migrações são desconsideradas, pois são priorizadas as taxas de natalidade e de mortalidade. Afinal, nosso planeta não recebe migrantes vindos de fora e tampouco perde população para outro planeta.
A taxa de natalidade refere-se ao número de nascimentos a um dado período, usualmente um ano. Ele expressa o número de crianças nascidas para cada grupo de mil pessoas. Ao se dizer que a taxa de natalidade de um determinado país é de 19‰, significa que, para cada mil pessoas da população desse país, nasceram 19 crianças naquele ano. Vale a pena comentar que as taxas de natalidade variam de um grupo de país para outro e refletem as condições de existências de suas populações.
A taxa de mortalidade corresponde ao número de mortes ocorridas em um ano em relação ao total da população. Assim como ocorre com as taxas de natalidade, a de mortalidade também é expressa em grupos de mil pessoas. Por exemplo, uma taxa de mortalidade de 12‰ indica que, para cada grupo de mil pessoas da população, morreram 12. Quando as condições de existência podem ser consideradas boas, satisfatórias, a mortalidade tende a ser mais reduzida.
A taxa de crescimento ou de diminuição da população é obtida subtraindo-se a taxa de mortalidade da taxa de natalidade. Tomando-se os exemplos acima utilizados e desconsiderando-se as migrações, esse país apresentaria um crescimento de 7‰ (19‰ - 12‰ = 7‰). Convém comentar que, ao contrário do que ocorre com as taxas de natalidade e de mortalidade, a taxa de crescimento natural é expressa em porcentagem. Assim, conforme o nosso exemplo, a população cresceu a uma taxa de 0,7%.

A ESTRUTURA ETÁRIA E SUAS IMPLICAÇÕES

A intensificação do processo que resultou na elevação da idade média das populações dos países desenvolvidos, ao longo da segunda metade do século XX, agravou expressivamente os problemas sociais existentes em seus territórios, tais como:
A escassez de população em idade de ser incorporada ao mercado de trabalho, que inclui tanto os que estão ocupados quanto os desocupados, ou seja, a população economicamente inativa. A economia desses países, em especial as grandes potências industriais, como França, Reino Unido e Alemanha, necessita de mão-de-obra estrangeira para compensar a falta de mão-de-obra local. Esses trabalhadores estrangeiros normalmente ocupam as posições de trabalho menos qualificados, desprezadas pela população local;
A elevação dos custos sociais internos, de setores assistenciais, como o da previdência social e da saúde pública. Nos países desenvolvidos, a existência de um contingente relativo de idosos muito elevado determinou o aumento do número de aposentados e pensionistas. Os recursos para prover essa parcela da população originam-se do trabalho da população economicamente ativa. Esse considerável aumento pecuniário nos benefícios concedidos aos idosos compromete parte significativa das recitas públicas obtidas com impostos e taxas. Por causa disso, muitas dessas nações estão revendo as idades para aposentadoria, procurando retardá-las. O envelhecimento da população também levou à ampliação dos serviços de saúde oferecidos, o que provocou investimentos maciços na ampliação da rede médico-hospitalar.

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